O que fazer quando um funcionário é dependente químico?

Esta é uma dúvida frequente e deve ser tratada como uma questão de saúde no ambiente de trabalho

A dependência química de funcionários tem se mostrado uma preocupação e um grande desafio para as empresas. Muitas vezes, os empregadores não sabem como agir e descobrem o problema quando ocorre um evento mais grave, como um acidente, por exemplo.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 40% dos acidentes de trabalho estão relacionados ao consumo de álcool. Além disso, os trabalhadores que consomem drogas têm mais chances de envolver-se em situações de risco do que os demais colaboradores.

A OIT alerta para alguns sinais que podem indicar dependência química:

  • Aumento do absenteísmo (com ou sem justificativa);
  • Atrasos frequentes;
  • Fazer pausas longas no trabalho;
  • Dificuldade de concentração;
  • Envolvimento em acidentes durante o exercício da função;
  • Diminuição da produtividade;
  • Mau relacionamento com colegas;
  • Problemas psicológicos (sintomas de Depressão, medos e insônia);
  • Problemas físicos (dores de estômago, fadiga e perda de memória).

De acordo com o relatório divulgado no último ano pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), cerca de 29,5 milhões de pessoas no mundo usam drogas de forma problemática e apresentam transtornos relacionados ao consumo de substâncias psicoativas, incluindo a dependência.

Considerada como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a dependência de substâncias precisa ser um tema abordado nas empresas, para que hajam ações de prevenção e tratamento. O assunto não deve ser tratado com discriminação e sim como uma questão de saúde no ambiente de trabalho.

Quando as empresas não adotam iniciativas para a promoção da saúde, prevenção e ações estruturadas que ofereçam tratamento à dependência química, há diminuição da produtividade e aumento das ausências no trabalho.

Um funcionário sem o tratamento adequado pode apresentar:

  • Maior dificuldade para a aquisição de novos conhecimentos;
  • Desconforto com mudanças na rotina de trabalho, pois não tem interesse em aprender novos comportamentos ou habilidades;
  • Ocorrência mais frequente de desvios, quase acidentes e/ou acidentes de trabalho;
  • Menor compromisso com o uso dos equipamentos de proteção individual e outras medidas de proteção;
  • Menos atenção às questões de segurança;
  • Dificuldade nas relações Interpessoais – envolve-se com mais facilidade e frequência em tumultos, discussões e disputas com colegas ou líderes.

A falta de tratamento para os empregados dependentes químicos ainda representa um alto índice de sinistralidade para o convênio médico, pois o funcionário o utiliza com mais frequência para tratar os efeitos causados pelo consumo (gastrite, dores de cabeça, insônia, etc.), como também seus familiares adoecem nesse processo e buscam atendimentos médicos de forma mais intensiva e reiterada.

Um Programa de Prevenção e Tratamento da Dependência Química bem estruturado, possibilita a identificação precoce e o encaminhamento do funcionário para o tratamento adequado, além de tornar possível sensibilizar as pessoas com maior possibilidade para o desenvolvimento da doença, a reverem seus padrões de consumo de substâncias e avaliar sua qualidade de vida.

Na Mental Clean estudamos e aplicamos um modelo de prevenção e tratamento, que vem sendo reconhecido por sua eficácia e resultados comprovados. Utilizamos ferramentas que possibilitam obter um diagnóstico precoce e reduzir o tempo para encaminhar um funcionário para a recuperação de sua saúde física e emocional, além de possibilitar maior sucesso no tratamento, principalmente no longo prazo, reduzindo a possibilidade de recaídas.

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