A mulher e a depressão
Dados da OMS apontam a necessidade de buscar tratamento para problemas emocionais
Neste Dia Internacional da Mulher é importante falar sobre a luta por direitos iguais, mas também tratarmos de outro assunto que ainda é visto como tabu: a saúde mental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com depressão, sendo que as mulheres são as mais afetadas.
E por que isso acontece? As causas são as mais diversas, mas temos dois que merecem destaque: as alterações hormonais, que influenciam as emoções e a sobrecarga de tarefas, às quais a mulher se dedica no trabalho e também em casa. Esta situação afeta a saúde emocional como um todo, podendo desencadear outros problemas como estresse e ansiedade.
O Instituto de Psicologia Clínica e Psicoterapia da Technische Universitat de Dresden, na Alemanha, analisou dados de 30 países de 2001 a 2011; uma das conclusões que o estudo sugere, é que a depressão atinge mulheres especialmente em seu período fértil e os comportamentos depressivos também podem influenciar os filhos.
É preciso e possível buscar o tratamento adequado e não deixar o problema de lado. Esteja atenta aos sintomas:
– Depressão: a pessoa sente tristeza e melancolia, pode haver fadiga, dificuldades para dormir, alterações de apetite, desesperança e pensamentos de morte ou suicídio.
– Ansiedade: ela pode surgir a partir de acontecimentos ou pensamentos e quem sofre de ansiedade normalmente apresenta hiperatividade, taquicardia, perda do controle e do raciocínio, tremores nas extremidades, transpiração excessiva, náuseas, insônia, pensamentos negativos, entre outros sintomas.
– Estresse: é preocupante quando chega a um nível alto, podendo causar problemas de saúde. Quando o estresse atinge esse grau, o indivíduo pode apresentar dor de cabeça, insônia, frequência cardíaca irregular, transtornos do sono, fadiga ou falta de concentração.